quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Decepção

Por Fernanda Dias de Oliveira

Alérgico a poeira, Diego Serpa passou uma semana no hospital por causa da obra iniciada pelo pai. Mas o problema maior foi quando chegou em casa, linda depois da reforma.

Nome Diego Migon da Costa Serpa >> Idade 19 anos

Rua Macapá

Time Flamengo >> Religião Não tenho

Ocupação Estudante

Estado civil Solteiro

Cursos que já fez Inglês, informática, espanhol, montagem e manutenção

Por que entrou no Pro Jovem?
Influenciado por amigos

Por que contou essa história?
Era a mais recente e me marcou muito..

Minha rua tem história por quê...
Meu pai resolveu fazer uma grande obra em casa. Quebrou o muro e derrubou paredes, esquecido de que eu sou alérgico a poeira. Por causa da obra, passei uma semana no hospital, com uma forte bronquite alérgica.
Quando saí do hospital, a obra estava pronta. A casa ficou linda com a reforma. Fiquei até feliz! Gostei da casa reformada. Mas em seguida fiquei sabendo o verdadeiro motivo da reforma. A casa ia ser vendida. Foi uma grande decepção.

Não tem graça

Por Willy Souza do Nascimento

A vendedora Aline dos Santos tem 20 anos e mora na Rua Almirante Ary Parreiras, em Marambaia. Não tem marido, nem time de futebol, nem religião.

Um Pedreiro Contador de Histórias
Meu pai contratou um pedreiro muito louco, que nunca terminava a obra. Ele vivia no mundo da lua. Deixava de trabalhar e ficava contando histórias. As visitas que ele recebia ficavam o tempo todo atrapalhavam o andamento da obra. Uma história difícil de acreditar foi quando ele falou que era policial. A gente ri muito com sua conversa fiada. O problema é que ele ainda não conseguiu terminar a minha obra. Pelo jeito vai durar uns dez anos.

Aqui faz, aqui paga

Por William Faria da Costa

O estudante Peterson Souza da Silva tem 18 anos e mora na Rua 2, no Parque Alvorada. Já fez curso de informática e quer se tornar técnico de manutenção de microcomputador. É solteiro, protestante e flamenguista.

Acha que vai ganhar a máquina digital porque sua história é muito boa. Contou-a porque é a lembrança mais forte que tem de uma obra.

Bendita Sapata

Trabalhando um dia numa obra perto da minha casa, como sempre levando tudo na brincadeira, resolvi fazer uma pegadinha com meus amigos. Meu amigo Everton cavava uma sapata de mais ou menos um metro e vinte centímetros. A sapata ficava atrás da porta que daria entrada para a sala. Quando ele acabou de cavar a sapata, eu pensei: “vou simular uma queda.” Na maior “cara de pau”, executei meu plano e não deu outra. Todos que estavam na obra começaram a rir, pensando que eu tinha caído mesmo. Depois eu falei que tinha fingido e todo mundo ficou sem graça.

Meses depois, esqueci que tinha uma sapata atrás da porta. Quando estava caminhando pela obra, abri a porta para passar e então de fato levei uma queda. O destino me pregou uma peça. Ao cair, bati com a cabeça que ficou doendo por um bom tempo. E aí eu pensei: “como eu pude não me lembrar daquela bendita sapata?”

Uma obra divertida

Por William Faria da Costa

Andresa Pereira dos Anjos Anselmo tem 21 anos e mora na Rua dos Pinheiros, em Nova Brasília. É manicure, mas, além de já ter feito os cursos de informática e cabeleireiro, vai estudar agora Beleza Estética no Pro Jovem. Tem como intenção profissional ser cabeleireira.

Ser protestante não a impede de morar junto sem ser casada e torcer moderadamente pelo Flamengo.

A história sobre uma das obras em sua casa, onde praticamente obrigou o ansioso marido a refazer o piso da cozinha, é um dos trunfos com que conta para ganhar a gincana social. “Vou ganhar porque conto histórias muito divertidas”, diz.

Sua história de obra é ...

A Fácil Construção

Meu marido é muito ansioso com tudo. Quando ele cisma com alguma coisa, sai de baixo.

Em um belo dia de sábado, ele estava inspirado para trabalhar na obra. Ele viu quando colocaram o piso do quarto, e pensou: “Isso é muito fácil, eu mesmo vou botar o piso da cozinha.”

Quando cheguei em casa, ele estava inseguro.

“E aí?”, perguntou. “Gostou?”

O piso do quarto estava todo certinho, mas, quando analisei o da cozinha, eu disse:

“Está torto.”

“Eta mulherzinha chata. Se eu não consertar, ela vai ficar falando no meu ouvido o resto da minha vida.”

Ele se abaixou e eu perguntei:

“O que é que você vai fazer?”

Ele começou a descolar o piso com pressa. Foi muito engraçado. Só quem viu é que pode avaliar. Depois de toda essa cena, chamei meu irmão para recolocar o piso. Dessa vez, meu marido ficou só ajudando. Meu irmão não deixou que ele fizesse o arremate. Para que não saísse tudo errado mais uma vez.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Uma ajuda divina

Nome Fernado alves da Silva Júnior >> Idade 20 anos

Rua Muniz Barreto, 925 Vila de Cava

Escolaridade Ensino Médio >> Curso informática

Estado civil Solteiro >> Time Flamengo >> Religião Protestante

Porque veio para o Pro Jovem?
Pra fazer o curso de Administração

Acha que vai ganhar o prêmio?
Acredita que sim, pois tenho um bom entrosamento com o grupo

Qual a história que contou?

Uma ajuda a mais é sempre bem vinda
Em 2005 nas férias de julho, meu tio Marcos, mestre de obra, estava trabalhando lá perto de casa e chamou meu outro tio Leandro e eu, para ajudar a colocar o material para dentro de casa. Nós receberíamos o pagamento por dia. Chegando ao lugar da obra veio a decepção: era num morro de difícil acesso. Vinha chegando um caminhão de areia para fazer a entrega. O caminhão não conseguiu deixar o material em frente ao portão da casa, o morro era muito inclinado, o acesso era difícil.


Então o serviço ficou cada vez mais trabalhoso. No outro dia meu tio Leandro e eu pedimos um carrinho-de-mão e uma pá emprestados, e mãos à obra. O morro era tão inclinado que o melhor jeito pra carregar a areia era amarrar uma corda na frente do carrinho e ir puxando enquanto o outro só ia guiando.Depois de um dia de serviço só tínhamos conseguido levar metade da areia.No outro dia teríamos que voltar para terminar o serviço.

Quando fomos para casa, meu tio Leandro falou comigo: “ bem que podia chover pra levar uma parte dessa areia”. Já chegando a noite quando eu estava em casa deitado de repente começou a desabar o maior temporal. No outro dia quando voltamos para levar o restante do material vimos que tinha menos da metade do que agente tinha deixado. Levamos a areia rindo à toa ganhamos a diária e só trabalhamos a metade do serviço, deu tudo certo.Tem dias que a sorte está de nosso lado.

Balança mas não cai

Nome Joelma Silva de Oliveira >> Idade 24 anos

Rua Paulo Roberto s/n lote 13 quadra J , Miguel Couto

Estado civil Solteira “Juntada” >> Profissão Dona do lar

Time Flamengo


Futuro Profissional Pretende ser merendeira

Porque veio para o Pro Jovem?
Na intenção de arrumar um emprego

Qual história contou?


Balança mas não cai
Joelma comprou uma casa , mas toda vez que chovia enchia tudo .
Seu esposo Alex resolveu fazer uma obra na casa visando melhorias gerais, inclusive “bater uma laje” para proteger das goteiras no telhado que eram constantes. Aconteceu um imprevisto ao tirar as escoras. A laje começou a ceder e rachar se inclinando.


Rapidamente o seu padrasto Raimundo e o seu esposo Alex ergueram as escoras da laje novamente com o auxílio de três macacos de automóveis. Assim conseguiram suspender a laje.Não notaram porém que a laje ainda possuia rachaduras. Ás vezes tudo balança, mas ainda não caiu. Joelma tem muita fé no futuro e ainda pretende construir uma casa em cima dessa laje mas só se ela não vier abaixo.

Porque contou essa história?
Porque é uma história que começou com tristeza e terminou com alegria

"Durma bem" do mal

Por William Faria
Nome Agnes Alves da Silva >> Idade 18 anos

Rua Muniz Barreto, 925 >> Bairro Vila de Cava

Escolaridade Cursando o ensino Médio

Futuro Profissional Fazer faculdade de psicologia e exercer a profissão

Time Flamengo >> Religião protestante

Porque veio para o Pro Jovem?
Pra fazer o curso de administração


Você acha que vai ganhar o prêmio?
Sim, porque tenho muita fé.


Qua história contou?


Minha prima bota fogo na casa
Essa história aconteceu no ano de 1997, com minha prima Andressa que na época tinha quatro anos.
Uma tarde ensolarada estávamos todos na casa da minha avó Iracema. No mesmo quintal havia as casas do meu tio Emilson, meu tio Antônio e a minha. Meu tio Emilson era casado com minha tia Lusinete ,pais do Leonardo e Andressa. Quando estávamos todos conversando destraídos, minha prima Andressa sumiu, mas ninguém foi atrás.

O durma bem acordou todo mundo
De repente chega meu primo Leonardo dizendo que a casa estava pegando fogo, mas niguém acreditou. Daqui a pouco quando ele virou as costas meus tios começaram a sentir cheiro de queimado e foram correndo ver o que era. O quartinho da minha avó estava pegando fogo, todo em chamas. Foi um “corre corre” danado. Não sobrou nada no quarto só as paredes. Nesse momento minha prima já estava escondida em outro lugar. Quando ficaram sabendo o motivo do incêndio quase não acreditaram, minha prima tinha acendido um durma –bem em cima da cama que atingindo o lençol começou a pegar fogo. Ela não sabia o que fazer e apavorada com medo da surra se escondeu. Se os adultos tivessem escutado meu primo assim que ele falou, poderiam ter salvado alguma coisa. Ficou tudo destruído.